Seguindo com a série de propostas, desta vez começamos a avaliar os problemas do outro lado da balança. Entramos em uma questão pontual dentro do corpo de professores de qualquer escola.
2 - O PERFIL PSICOLÓGICO
Todo mundo - exceto os multimilionários, os ganhadores da mega-sena e os parentes de políticos - fez, ou vai fazer algum dia, uma entrevista de emprego. Aliás, algumas várias entrevistas de emprego. E em todas elas, vai ouvir falar sobre o tal do perfil. Não há nenhuma empresa que se preste que não procure o tipo certo de profissional para cada função.
Entretanto, na escola isso não acontece (e eu falava sobre empresas que prestam). O professor é contratado e atirado na primeira turma que surge uma vaga. O resultado? professores jovens e descolados dão aula pra 5ª série, velhos ranzinzas e disciplinadores estão no 3º ano e os mais depressivos são jogados na 7ª.
Se cada escola fizesse um perfil psicológico de cada professor, poderiam colocar o profissional adequado em cada tipo de turma. Com isso, não apenas o ensino melhora como o próprio sentimento dos professores também, uma vez que o seu estilo vai se encaixar perfeitamente com a turma - adeus aos velhos conflitos onde um não entende o outro. A partir da necessidade da turma, se escolhe o profissional adequado.